terça-feira, março 14, 2006


Afinal o que mantém duas pessoas juntas quando isso já não as faz feliz? Resposta: -O MEDO! Sim o medo do desconhecido! Quem nunca sentiu medo de um desconhecido na rua, de um lugar estranho, de usar uma roupa diferente!? Isto tudo são exemplos bem reais do dia-a-dia de qualquer um.
Lógica: duas pessoas mantém-se juntas com medo de mudar, com medo do desconhecido, de terem de passar pela solidão… A solidão do hábito parece melhor amante que a desconhecida. Estar só, mas com alguém, é aparentemente mais fácil que estar apenas só. Pois desengane-se quem assim pensa, nesta situação morre-se aos poucos, até que no limite falece-se de desilusão com a vida, questionando tudo tarde demais. Achando que o que passou é que deveria ter sido!
Quando mais vale tarde que nunca, melhor é, mais cedo que tarde. Alguns minutos sentada num jardim e tudo isto me pareceu óbvio? Claro que para chegar a estes pensamentos primários é necessário questionar o que nos rodeia. Estar em constante observação do estado de espírito, parar e pensar é demasiado importante para que alguém decida simplesmente que é um desperdício de tempo. Desperdício de tempo é no fim da nossa breve existência questionar coisas que já estão cimentadas com recordações tristes…

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